terça-feira, 12 de novembro de 2013


Para Refletir...



Este texto fala sobre o papel do professor em relação ao ato imaginativo do aluno e discute questões necessárias para a reflexão da nossa prática educativa.





O menino pintor


Era uma vez um menino que ia à escola
Ele era bastante pequeno
E ela era uma grande escola.
Mas quando o menino descobriu que podia ir à sua sala caminhando através da porta da rua, ele ficou feliz.
E a escola não mais parecia tão grande quanto antes.


Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:“Hoje nós iremos fazer um desenho”.“
Que bom” pensou o menininho.
Ele gostava de fazer desenhos.
Ele podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos e ele pegou uma caixa de lápis e começou a desenhar.


Mas a professora disse: “Esperem, ainda não é hora de começar”.
E ela esperou até todos estarem prontos.
“Agora” - disse a professora.
“Nós iremos desenhar flores”.
“Que bom”. - pensou o menininho.
Ele gostava de desenhar flores.
E ele começou a desenhar diversas flores com seu lápis rosa, laranja e azul.

Mas a professora disse: “Esperem.Vou mostrar como fazer”.
E a flor era vermelha, com o caule verde.
“Assim” disse a professora.
“Agora vocês podem começar”.
O menininho olhou para a flor da professora.
Então olhou para a sua flor
Ele gostou mais da sua flor.
Mas não podia dizer isto.
Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre a professora disse:
“Hoje iremos fazer alguma coisa com barro”.
“Que bom” - pensou o menininho.
Ele gostava de barro.
Ele podia fazer todo tipo de coisa com o barro: elefantes e camundongos, carros, caminhões.
E ele começou a amassar e juntar sua bola de barro.


Mas a professora disse:
“Esperem. Não é hora de começar”.
E ela esperou até todos estarem prontos.
“Agora”. - disse a professora.
“Nós iremos fazer um prato”
“Que bom” - pensou o menininho.
Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse: “Esperem.
“Vou mostrar como se faz”.
E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.
“Assim” - disse a professora.
“Agora vocês podem começar”.
Então ele olhou para o seu próprio prato.
Ele gostava mais do seu prato que o da professora.
Mas ele não podia fazer isso.


Ele amassou o seu barro numa grande bola, novamente e fez um prato igual ao da professora.
Era um prato fundo.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora e muito cedo ele não fazia mais as coisas por si próprio.


Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir a outra escola.
Esta escola era ainda maior do que a outra.
E não havia porta da rua para sua sala.
Ele tinha que subir grandes degraus até sua sala.


E no primeiro dia ele estava lá.
A professora disse:
“Hoje nós vamos fazer um desenho”.
“Que bom” - pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer.
Mas a professora não disse nada.
Ela apenas andava pela sala.


Quando ela veio até o menininho disse: “Você não quer desenhar?”
“Sim”, disse o menininho. “O que vamos fazer?”
“Eu não sei até que você faça” - disse a professora.
“Como eu posso fazê-lo?” - perguntou o menininho.
“Da maneira de que você gostar”. - disse a professora.
“E de que cor?” perguntou o menininho.


“Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como posso saber quem faz o quê?”
“E qual o desenho de cada um?”
“Eu não sei”, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com um caule verde.


Earl, Púllias e Young, A arte do magistério
Fonte: Construir Notícias

Abraços   prof.Bel

segunda-feira, 11 de novembro de 2013


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!

(Jô Soares)

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta à universidade, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.

sábado, 7 de setembro de 2013

Parabéns, querida  aluna, afinal tirar  como média 9,8  em  matemática  não  é fácil!Ainda mais se paramos para  pensar em tudo que  tivemos  que vencer nessa nossa   trajetória ,mais  me orgulho  de você.Lembre-se:
Nós podemos  tudo,basta queremos fazer  acontecer!!






beijinhos,prof.Bel.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

sábado, 17 de agosto de 2013

Um belíssimo artigo da psicóloga Karine Andrade Dutra






Filhos, pequenos senhores? 

 
Percebemos hoje em nossa geração uma guerra instaurada dentro das famílias. De um lado, os pais na condição de servos, e os filhos assumindo o papel de senhores, uma díade de facilidade e dificuldade no relacionamento entre pais e filhos. A facilidade é conferida aos filhos que com astúcia e certo consentimento dos pais fazem exigências e emitem ordens, veladas ou não, que revelam a dificuldade dos pais em estabelecer limites e atender às demandas dos filhos na hora certa e momento adequado.
Em sua lida diária os pais envolvem-se em inúmeras tarefas, alguns trabalham fora, estudam e tem muitos compromissos a serem cumpridos, prazos a serem atendidos, metas a serem alcançadas, porém, chega o momento em que eles retornam aos seus lares e tem que lidar com a função de ser pai e mãe, talvez um dos papéis mais importantes da vida de uma pessoa.
Alguns, com a intenção de compensar a ausência devido a sua atividade laborativa, atendem aos desejos e caprichos dos pequenos, sem conseguir medir as consequências que esta atitude oferece a longo prazo. Ao ser atendida em sua vontade, a criança estabelece uma relação lógica e começa a se comportar de forma semelhante àquela que obteve sucesso, ou seja, caso a criança consiga o que quer quando chora, faz pirraça ou constrange os pais, há uma grande chance desse comportamento se repetir à medida que ela deseje algo, tendo em vista que esta foi a atitude que garantiu a satisfação de seus desejos materiais ou afetivos.
A criança, em sua constituição enquanto sujeito, tem como modelo os adultos com quem convive, em especial a figura materna e paterna, que não precisa ser assumida necessariamente pelos pais biológicos, podendo ser garantida por avós, tios, irmãos entre outros.  A criança em si não possui o conhecimento inato dos limites que são necessários a sua sobrevivência, um exemplo disso é o risco que correm em suas brincadeiras e travessuras, quando não há limites para a liberdade e imaginação, e que pode criar situações que ameacem a sua integridade física. Ela ainda não tem competência para avaliar e discernir entre o certo e o errado, ao menos que os adultos se manifestem quanto a isso.
Frustrações fazem parte da vida e são importantes para o fortalecimento do caráter, obviamente que na medida certa. É impossível passar pela vida sem ser frustrado, algo que deve ser observado trata-se de quando essas frustrações começam a surgir, se na tenra infância, na adolescência ou na vida adulta. Considere por exemplo, uma criança que sempre ouviu sim de seus pais, estes estabeleceram uma postura permissiva com ela, fato que tem poucas chances de se repetir no convívio social, uma vez que as demais pessoas não tem o “compromisso” de agradar nossos filhos sempre que estes quiserem. Enfim, essa criança cresce sem ser desapontada nas pequenas coisas, e quando a sociedade começar a proferir o “não” omitido pela família, essa criança poderá apresentar dificuldades para lidar com esse sentimento de frustração, tendo em vista que ela não foi preparada para isso.
Tal condição apresenta-se no cotidiano das relações, com nossos adolescentes, jovens e adultos, e muitas vezes justificam os crimes passionais: “matei por que ela não me queria mais”, ou até mesmo os acessos de fúria: “o agredi, pois ele não me deu a promoção que eu desejava”.  Pessoas assim demonstram que não estão preparadas para ouvir “não”, para serem desapontadas ou para receberem algo diferente daquilo que desejavam, uma dessas razões está envolvida na questão da falta de limites e ausência dos pais na educação dos filhos.
É necessário que os pais desenvolvam um manejo cuidadoso com os filhos, é importante informar e demonstrar paulatinamente, através de atitudes, decisões e diálogo, a hierarquia e posição de cada membro na estrutura familiar.
  • Invista em tempo de qualidade com seu filho. Organize-se para fazer valer as ocasiões em que você está junto a ele.
  • O diálogo deve permear a relação, explicar os motivos e razões que justificam sua decisão de não dar o que ele pede naquele momento. Lembre-se que as decisões cabem aos pais e não à criança.
  • O exemplo pessoal é um poderoso aliado para disciplinar os filhos. Os pais que não desejam que o filho grite, também não devem gritar. O parâmetro de limites é dado por vocês, a criança pede isso inconscientemente e os pais são espelho para as atitudes dos filhos.
  • A autoridade pode e deve ser estabelecida através do respeito e não pela via da força física. Ter autoridade é ser coerente, conversar com firmeza, estabelecer limites e cumpri-los. Exercitem-na de forma coerente e na medida certa, assim, as crianças terão respeito e não medo dos pais.
  • Prometa aquilo que vocês conseguirão cumprir, a descrença e falta de confiança nos pais pode gerar problemas maiores ao se tentar definir limites. Não é não. Sim é sim. Será difícil voltar atrás de uma promessa feita, por isso, pensem antes de prometer.
  • Estabeleçam parâmetros claros e definidos do que pode e o que não pode, utilizem de linguagem clara e adequada à idade da criança. Agindo assim vocês oferecerão os contornos necessários para uma boa relação.
  • Elogie e fortaleça a autoestima dos pequenos sempre que possível. Mas cuidado! Não enalteça e logo o condene por uma atitude passada, pois a crítica anula o elogio feito. Há tempo para todas as coisas!
  • Quando for necessário disciplinar com um castigo isso deverá ser feito tão logo a criança tenha apresentado comportamento indesejado. Criança tem memória curta, precisa ser explicada por que está sendo disciplinada, no tempo e espaço adequado para isso. A duração do castigo deverá ser compatível à idade e maturidade da criança. Cuidado na dose, equilíbrio é fundamental para que a disciplina obtenha o efeito desejado.

Por fim, é importante estabelecer limites para os relacionamentos e convivência com as demais pessoas, instituições, leis e sociedade. Uma criança rebelde e indisciplinada não conquista a atenção dos demais de forma positiva, muito pelo contrário, a atenção recebida surge como repúdio de suas práticas e manifestações desajustadas e a culpa por seus comportamentos inadequados sempre recairá como responsabilidade dos pais ou cuidadores diretos. Quem ama educa! Por mais que esta frase soe clichê, ela é verdadeiramente poderosa, e nunca é tarde para demonstrar essa forma de amor aos nossos filhos, senão, alguém o fará, e as vezes com pouca dose de amor.

   Karine A. Andrade Dutra

A Menina no País das Maravilhas - Filme Completo

Uma linda história,para trabalharmos o MEDO com nossas crianças! Apreciem!!!

   


Tenham todos uma bela semana!!
                                                                           prof.Bel

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Terminando mais um dia feliz!!!!







MUITO   FELIZ PELA DEDICAÇÃO  DESTA  TURMINHA.
TODOS  MERECEM    PARABÉNS!!

BEIJOS  E  ATÉ   MAIS.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Parabéns queridos alunos! Nota 10 para nossa Olimpíada de matemática!!!










Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Paulo Freire

Tenham  todos  uma  ótima  semana!!!


sábado, 13 de julho de 2013

Boletim Escolar



Pais leiam , é  um   belo   texto!



BOLETIM  ESCOLAR



.Era quarta-feira, 8:00 hs. Cheguei a tempo na escola do meu filho –“Não se esqueçam de vir à reunião de amanhã, é obrigatória” – Foi o que a professora tinha dito no dia anterior.

-“Que é o que essa professora pensa! Acha que podemos dispor facilmente do tempo que ela diz? Se ela soubesse quanto era importante a reunião que eu tinha as 8:30!” Dela dependia uma boa negociação e... tive que cancela-la!

Lá estávamos nós, mães e pais, e a professora. 
Começou a tempo, agradeceu nossa presença e começou a falar. Não lembro o que ela dizia, minha mente estava pensando em como iria resolver esse negócio tão importante, já  me imaginava comprando aquela televisão nova, com o dinheiro.

“João Rodrigues!” – escutei ao longe – “Não está o pai de João?” – diz a professora.
“Sim, eu estou aqui” – contestei indo para receber o boletim escolar do meu filho.
Voltei pro meu lugar e disse ao abrir o boletim.... –“Para isso foi que eu vim???? Que é isso???” O boletim estava cheio de seis e setes. Guardei rapidamente, para que ninguém pudesse ver como tinha se saído meu filho.
De volta para casa, aumentava ainda mais minha raiva, cada vez que pensava:

“Mas, se eu dou tudo para ele, não tem faltando nada!
 Agora ele vai ver!” Cheguei, entrei a casa, fechei a porta de uma batida e gritei: “Vem aqui, João!”
João estava no quintal, correu para abraçar-me. –“Papai!” 
– “Nada de papai!” o afastei de mim, tirei o meu cinturão e não lembro quantas vezes bati ao mesmo tempo em que falava o que pensava dele.

– “Agora vai para o teu quarto!”
João foi chorando, sua face estava vermelha e a sua boca tremia.
Minha esposa não falou nada, só mexeu a cabeça num gesto de negação e entrou na cozinha.
Quando fui para cama, já mais tranquilo, minha esposa me entregou o boletim do João, que tinha ficado dentro do meu casaco, e disse:
- “Leia devagar e depois pense numa decisão...”

Bem no começo estava escrito: BOLETIM DO PAPAI.

Pelo tempo que teu pai dedica a conversar contigo antes de dormir: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para brincar contigo: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te ajuda com as tarefas: 6
Pelo tempo que teu pai dedica par te levar de passeio com a família: 7
Pelo tempo que teu pai dedica para te ler um livro antes de dormir: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te abraçar e te beijar: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para assistir televisão contigo: 7
Pelo tempo que teu pai dedica para escutar tuas dúvidas ou problemas: 6
Pelo tempo que teu pai dedica para te ensinar coisas: 7

Média: 6,22

As crianças tinham qualificado os seus pais. O meu deu para mim 6 e 7 (sinceramente eu tinha merecido 5 ou menos) 
Me levantei e corri para o quarto dele, o abracei e chorei. 
Queria poder voltar no tempo... mas isso não é possível. 
João abriu os olhos, ainda com os olhos inchados pelas lagrimas, sorriu, me abraçou e disse: 
- “Eu te amo papai!” Fechou os olhos e dormiu.

Acordemos pais!!! Aprendamos a dar o valor certo aquilo que é mais importante em relação aos nossos filhos, já que disso depende o sucesso ou fracasso na suas vidas.
Já pensou qual seria a 'nota' que seu filho daria para você hoje?

Autor desconhecido.





sexta-feira, 12 de julho de 2013

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mais uma vitória, sensação de dever cumprido!



ANTES
LETRA  ILEGÍVEL  ( TÃO  PEQUENINHA QUE NEM  SE CONSEGUE ENXERGAR)






DEPOIS....










A  CRIANÇA PRECISA SOMENTE  DE ALGUÉM  QUE  ACREDITE   NELA E EM SUA  MAGNÍFICA  CAPACIDADE  DE  APRENDER!!!





    BEIJINHOS E ATÉ....


O prazer de estar fazendo o que realmente gosto!









quinta-feira, 2 de maio de 2013

PARA NUNCA MAIS ESQUECERMOS!!!!




Alfabetização é a ação, o ato de alfabetizar, é ensinar a ler, escrever, tornar o indivíduo capaz de  comunicar-se através da escrita e da leitura.

Letramento é o grande objetivo no trabalho de linguagem oral e escrita. É fazer com que os alunos sejam indivíduos preparados para ler, escrever, interpretar, compreender, avaliar, reelaborar, sintetizar, os diversos gêneros textuais e as inúmeras formas em que a escrita se apresenta, utilizando-os nas suas práticas sociais, no seu dia-a-dia, e fora da escola.


Gif de beijo